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São Franscisco

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Roça do Sr. Nenzin

terça-feira, 15 de novembro de 2011

10 dias de pedalada na cidade de Salvador

Isto não se trata exatamente de post, mas de um registro de pedaladas. Vejamos do dia 5/11 até 15/11.

A primeira etapa foi buscar a bicicleta no Ervaciclo(Rio Vermelho) e ir até a  minha casa, tive que trocar algumas peças devido ao mal uso.

05/11/11 - Ervaciclo -- Colégio Integral (~5Km)

06/11/11 - Colégio Integral -- Parque Pituaçu (~7Km)
06/11/11 - Parque Pituaçu -- Colégio Integral (~7Km)

07/11/11 - Colégio Integral -- Rua Aristides Novis (~10Km)
07/11/11 - Rua Aristides Novis -- Colégio Integral (~10Km)

08/11/11 - Não Pedalei

09/11/11 - Colégio Integral -- Rua Aristides Novis (~10Km)
09/11/11 - Rua Aristides Novis -- Colégio Integral (~10Km)

10/11/11 - Colégio Integral -- Rua Aristides Novis (~10Km)
10/11/11 - Rua Aristides Novis -- Colégio Integral (~10Km)

11/11/11 - Colégio Integral -- Rua Aristides Novis (~10Km)
11/11/11 - Rua Aristides Novis -- Colégio Integral (~10Km)

12/11/11 - Colégio Integral -- Parque Pituaçu (~7Km)
12/11/11 - Parque Pituaçu -- Colégio Integral (~7Km)

13/11/11 - Colégio Integral -- Rua Laura Costa (~10Km)
13/11/11 - Rua Laura Costa -- Colégio Integral (~10Km)

14/11/11 - Colégio Integral -- Ervaciclo (~5Km)
14/11/11 - Ervaciclo -- Colégio Integral (~5Km)

14/11/11 - Colégio Integral --  Parque Pituaçu(~7Km)
14/11/11 - Parque Pituaçu -- Colégio Integral(~7Km)

15/11/11 - Colégio Integral -- Av. Dorival Caymmi(~12Km)
15/11/11 - Av. Dorival Caymmi  -- Colégio Integral(~12Km)

Em dez dias foram percorridos aproximadamente 180Km, o meu objetivo é percorrer até o final do ano 1000Km. Descontando os 180Km, devo percorrer 820Km até o dia 31/12, para esta meta terei apenas 45dias. De 4 de março à aproximadamente 4 de outubro quando a bike passou pela revisão e troca de peças tinha percorrido aproximadamente 400Km/mês, resultando num total de 7mêsx400Km/mês = 2800Km. Minha meta para o próximo ano serão 1000Km/mês.

Novas datas

16/11/11 - Colégio Integral - Farol da Barra - Ladeira da Barra - Corredor da Vitória - Campo Grande -Reitoria da Ufba - Campo Santo - Escola Politécnica (~14,4 Km)
16/11/11 - Escola Politécnica - Colégio Integral (~10Km)

17/11/11 - Colégio Integral - Av. José Sátiro de Oliveira - Campo Santo - Escola Politécnica -(~11Km)
17/11/1 - Escola Politécnica - Colégio Integral (~10Km)

18/11/11 -Colégio Integral - Farol da Barra - Ladeira da Barra - Corredor da Vitória - Campo Grande -Reitoria da Ufba - Campo Santo - Escola Politécnica (~14,4 Km)
18/11/11 - Escola Politécnica - Colégio Integral (~10Km)

20/11/11 - Colégio Integral - Entrada Parque Metropolitano Pituaçu(~8Km)
20/11/11 - Volta no Parque Pituaçu(~18Km)
20/11/11 - Entrada Parque Metropolitan Pituaçu - Colégio Integral (~8Km)


21/11/11 - Colégio Integral - Instituto de Física(~8Km)
21/11/11 - Instituto de Física - Colégio Integral (~8Km)


22/11/11 - Colégio Integral - Escola Politécnica(~10Km)
22/11/11 - Escola Politécnica - Colégio Integral (~10Km)

24/11/11 - Colégio Integral - CREA - Escola Politécnica(~14Km)

24/11/11 - Escola Politécnica - Colégio Integral (~10Km)

Pessoal, depois de percorrer o trecho típico do Colégio Integral até a  Escola Politécnica para trabalhar,
tive oportunidade chegar ao Rio Vermelho e participar da bicicletada promovida pelo grupo Massa Crítica(http://bicicletadasalvador.blogspot.com/). Foi muito bom pedalar em grupo, a sensação de segurança é muito maior. O grupo é formado por pessoas de várias formações, idades, sexos, poder aquisitivo etc. Vou colocar todo o trecho percorrido por mim de casa ao trabalho - circuito Massa Crítica - Casa.

http://maps.google.com/maps?saddr=colegio+integral,+salvador+-+bahia&daddr=-13.0036117,-38.5026837+to:Escola+Politecnica+da+UFBA,+Salvador+-+Bahia,+Brasil+to:-13.00668,-38.50056+to:Banco+do+Brasil+S%2FA-Ag+Rio+Vermelho,+Rio+Vermelho,+Salvador+-+Bahia,+Brasil+to:Avenida+Anita+Garibaldi,+Salvador+-+Bahia,+Brasil+to:Garcia,+Salvador+-+Bahia,+Brasil+to:Teatro+Castro+Alves,+Salvador+-+Bahia,+Brasil+to:Instituto+Mau%C3%A1,+Salvador+-+Bahia,+Brasil+to:Colegio+Integral,+Salvador+-+Bahia,+Brasil&hl=pt-BR&ie=UTF8&ll=-13.000376,-38.490086&spn=0.046415,0.117245&sll=-13.00003,-38.490775&sspn=0.09283,0.169086&geocode=FTKlOf8dB061_SHWuFsGdyY4HymJTAJAcRsWBzEu89kxU7Y7yw%3BFaWUOf8d5X60_SmfpBRBXwMWBzEhH65H_PVQAQ%3BFbqkOf8deVy0_SkzNV_UnQQWBzHg5dmWcJpEbg%3BFaiIOf8dMIe0_SnB-SnOXgMWBzE9Mh0GJio_eg%3BFQxyOf8dm8C0_SEA37YlwAn_5SkBVr82UwMWBzHTswqW45-ePw%3BFaCZOf8dyXy0_Skd0b2upgQWBzGNizQ3rrwuHw%3BFUq9Of8dOVi0_SldEeOCkAQWBzGl2TWVYPVkWQ%3BFTXNOf8dWDu0_SExWWyHKLI9FQ%3BFfmYOf8dUwq0_SEog9NzOVhUBA%3BFTKlOf8dB061_SHWuFsGdyY4HymJTAJAcRsWBzEu89kxU7Y7yw&vpsrc=6&mra=dpe&mrsp=1&sz=13&via=1,3&t=m&z=14


25/11/11 - Colégio Integral - Escola Politécnica(~10Km)

25/11/11 - Circuito Massa Crítica (~15Km)
25/11/11 - Escola Politécnica - Colégio Integral (~10Km)

26/11/11 - Colégio Integral - Hotel Jaguaribe(~9Km)
26/11/11 -  Hotel Jaguaribe - Colégio Integral(~9Km)

27/11/11 - Colégio Integral - Clube Espanhol(~9Km)
27/11/11 - Clube Espanhol - Colégio Integral(~9Km)

28/11/11 - Colégio Integral - Escola Politécnica(~10Km)
28/11/1 - Escola Politécnica - Colégio Integral (~10Km)


30/11/11 - Colégio Integral - Farol da Barra - Ladeira da Barra - Corredor da Vitória - Campo Grande -Reitoria da Ufba - Campo Santo - Escola Politécnica (~14,4 Km)
30/11/11 - Escola Politécnica - Colégio Integral (~10Km)





quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Problemas com gerenciador de janelas do Xubuntu

Caros,

frequentemente acontece comigo encerrar uma sessão de forma inadequada e provocar erros no gerenciador de janelas (botões de fechar, expandir e etc. não surgem ao iniciar qualquer aplicativo). Portanto, ao pesquisar na internet, além das soluções complicadas como criar outro usuários, encontrei uma solução muito simples, basta abrir um terminal e sem sudo digitar

xfwm4

não é preciso permissões de super-usuário ou sudo. Além disso, a solução é permanente.

sábado, 16 de julho de 2011

O último dia que estivemos juntos

Ainda lembro daquele dia, parecia domingo. Calmo, quase sem motivo para ligar qualquer aparelho eletrônico.
Eu os encontrei naquela manhã como se nunca os tivesse visto antes. Era tudo novo, as mudanças eram acentuadas... Eu me sentia velho e igual, mas o que valia a pena é que todos minavam felicidade. Tive até medo de dizer que pensava diferente e que aquela união de antes, o que restava, era saudade.
Contive as palavras. Choro, não havia motivo. Já houve dias que desconfiei das minhas lágrimas. Agora que sou árvore sem raízes, ou melhor, raízes sem terra, tenho me movido como trepadeira, às vezes belo na superfície mas as raízes sabe-se lá o que podem fazer.
Ali por perto não havia o hábito de precisar de nada, então aquela manhã era suave e para quem não tinha costume não tinha sentido. Todos falavam das amizades, o que o mundo tinha proporcionado, como a vida tinha melhorado. Não havia nada ruim, a leitura deles só tinha o belo. Lembrei de como era aquele tempo sem desconfiança.

Não poderia ter sido melhor, aquele cheiro que foi chegando devagar me deixou confuso, lembrei de esperança, cheiro de horta, talvez um pouco menos intenso. As correntes de ar no início eram quentes abafadas e depois um pouco mais frias, mas ainda úmidas. Naveguei nas histórias de alguns pássaros que meu pai me contava, fogo pago, rasga mortalha, akauan, curiango, mixiriqueira e tantos outros que já esqueci. Depois da brisa que soprava havia muito mais por vir.
E quando as gotas tocaram o telhado eu finalmente entendi o que os alimentava.

Pensava o quanto tinha arrancado do meu espirito para ser o que sou.
Senti que não me desligará completamente daquele universo, queria ser como aquela chuva ou como aqueles pássaros cheios de magia. Mas não tardou para recuperar o pedacinho da minha família, e logo pensei quantos quinhões que daria para que fosse o último dia que estivemos juntos.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Hoje Carlinhos morreu!

Durante seis anos fui chamado de MEU, embora na Bahia por muitos anos ainda meus amigos gostam de chamar assim.

Já era próximo das 8h da manhã quando ouvir meu celular tocar, ainda estava em casa, então atendi.

AMIGO -- MEU!
Respondi:
EU -- E aí MEU!
-- Esta tudo bem?
-- Tudo beleza, como sempre respondo, independente das pendências da vida.
-- Tu não sabes!
-- O que?
-- Carlinhos morreu?
-- Que dia?
-- Há 4 meses atrás, acredita?
-- Quem te contou?
-- Aquele cara lá do prédio, um magro, do cabelão, que o pessoal tinha dado um apelido para ele.
-- Ah! Valderrama!
-- Infarto fulminante, também fumava demais...
-- É verdade! Um cara tão ativo mas era meio extravagante, exagerado.
-- Rapaz que coisa estranha uma pessoa que conheciamos morre e nós demoramos 4 meses para descobrir...
-- Bora marcar alguma coisa este final de semana...
-- Vamos sim, preciso vê-los!

Eu tinha compreendido este amigo, sabia exatamente o que tinha atrás daquela notícia. Era mais que a morte de Carlinhos que estava nas nossas lembranças. Este amigo é um sujeito esplêndido, sabe ou tem o dom das palavras a arte de convencer através da fala, mensagens em exemplos e é mais animado que podemos imaginar. Muitas características de inteligência e vontade de viver numa única pessoa.
E por conhecê-los que queria marcar alguma coisa, pois assim como Carlinhos a nossa amizade não podia ficar em segundo plano em relação a trabalho ou qualquer outra coisa. E assim que entendi que o tempo passava, pensei:Preciso rever aquelas pessoas especiais!

"O desafio é a nossa imobilidade social"

Não deixe a bicicleta na garagem, eu sei que a maioria já faz academia ou algum esporte, mas existem outras questões em jogo. As nossas cidades precisam de mais energia humana.

Depois de 4 meses andando de bicicleta estimo ter percorrido aproximadamente 1000Km, que não é dificil de alcançar quando pedalamos 20Km para ir e voltar do trabalho e devo lembrar que o trecho que tenho percorrido não é favorável por vários aspectos, entre eles posso citar:

- Duas ladeiras íngremes, já percorri trechos alternativos para pelo menos suavizar a subida.

- Apenas a primeira metade do trecho tem ciclovia, a segunda metade além de não ter a ciclovia tem aquelas ladeiras que citei no item anterior.

Já tive alguns benefícios claros por andar de bicicleta. O primeiro foi ganhar a confiança dos conhecidos por mostrar que é possível modificar a cidade, basta atitude. Não dá pra ficar parado esperando que prefeitos e vereadores que nunca andaram numa ciclovia pensem nestes assuntos. A maioria não compra nem seu alimento da manhã sem carro, ainda que a padaria seja no mesmo quarteirão.Também ganhei resistência física depois dos primeiros 500Km, o que fez das ladeiras uma brincadeira.
Mas vamos deixar esta minha vaidade e também afirmmação masculina ao apresentar estes números acima, para falar de gente de verdade.

Há duas semanas atrás estive em Lauro de Freitas, e num trecho de aproximadamente 5Km contei todos os dias em um lado da pista de 48 a 53 bicicletas, entre 6h e 7h da manhã enquanto passava de onibus. É possível que neste horário circulem mais ou menos 100 bicicletas dos dois lados. Se todas estas pessoas estivessem de carro de 4m de comprimento eles ocupariam 400m desta pista, ou seja 4% de toda pista foram suavizados. Certamente estas pessoas não fizeram a escolha da bicicleta apenas por que queriam melhorar as condições do meio que circulavam, entretanto a pressão econômica sobre eles parece tê-los tornado diante desta mudanças de perspectiva social quase que homens a frente de seu tempo. Entretanto não serão reconhecidos como tais. Ainda serão homens pobres que o fazem por falta de dinheiro, para economizar o que gastariam com o nosso sistema urbano precário.

Certa vez, um vereador suplente iniciou um conjunto de bicicletadas na cidade baixa, ele estava atento sobre a inserção da bicicleta como meio de transporte e instrumento de trabalho, já que muitos usavam a bicicleta como célula móvel do seu próprio serviço ou negócio. O que a classe média parece querer são estas alternativas a beira mar, algo para o lazer. Mas o que muitos nestas cidades metropolitanas precisam é o direito básico de ir e vir com o próprio suor do corpo. Direito de trabalhar e não parecer que é vagabundo por esta disputando espaço com estes enormes utilitários. O que eles precisam é muito pouco, RESPIRAR!

Entre os argumentos mais tristes que tenho ouvido é que a cidade de Salvador não é favoravel para o uso da bicicleta pois apresenta muitas declividades. Então eu lhes pergunto:

É melhor andar lentamente subindo uma ladeira ou ficar parado no transito mais de 40min?

Existe mais de uma pergunta para estas questões práticas do transporte, mas além dessa do paragrafo anterior tenho mais uma de meu interesse:

Quanto economizaríamos em saúde pública se investissemos em ciclovias ou até em outras alternativas que possamos criar?

Outros setores da socidade gostariam que continuassemos no nosso atual estilo de vida, fazendo mal uso da nossa energia. E ao contrário do slogan de uma propaganda que assistimos todos os dias, "O desafio é a nossa energia" acredito que melhor ficaria como "O desafio é a nossa imobilidade social".

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Sobre uma lista que ganhei de um professor e amigo

Já faz bastante tempo que um professor e amigo, como gosto de chamar atenção no titulo, me indicou uma lista de livros sobre filosofia da ciência. Naquele periodo, 2005, tive a oportunidade de ler dois dos vários autores indicados por ele.

Thomas Kuhn e depois Karl Popper (confesso que este autor me chocou com o conceito de historicismo e a questão da previsibilidade do comportamento da sociedade). Mas obviamente o que é mais interessante é que, de forma estranha, comecei a ler os livros na sequência indicada. Hoje relembrei desta lista, após começar a ler um texto de Poincaré para ajudar na escrita da minha dissertação, tive a lembrança desta pequena lista, que encontrei no livro "A estrutura das revoluções científicas". Segue aqui a dica de EPB para leitura em filosofia da ciência.

--Tomas Kuhn
--Karl Popper
-Henri Poincaré
Nietzsche
Gaston Bachelar
Alan Sokal
Bacon
Bohr
Heisenberg
Descartes
Goddel
Feynman

Ele também sugeriu que eu pesquisasse pelos temas

Falseabilidade
paradigmas em ciência
simetria
completeza e coerência

além disso, alguns livros

Discurso do método
O Valor da ciência (Poincaré)
Ciência e Método (Poincaré)
Simetria (Heisenberg)
A estrutura das revoluções cientificas (Kuhn)
Imposturas intelectuais (Sokal)

O texto de Poincaré que estou lendo atualmente é pequeno mas avalia as perspectivas da física matemática para o século XIX.

{ \bf Poincaré H. L'état actuel et l'avenir
de la physique mathématique. Bulletin des Sciences Mathématiques,
28, 2e série (réorganisé 39-1), pages 302-324,1904}

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Esolhendo uma bicicleta como meio de transporte

Toda compra de um engenheiro é um parto!
Quando resolvemos colocar os critérios de compra semelhantes aos critérios utilizados nos métodos de compra em engenharia sofremos mais que o necessário.

Objetivo:

Encontrar uma alternativa de transporte urbano que substitua o uso do sistema de transporte coletivo na maior parte do tempo e que valorize a cidade de Salvador.

Asserção:

A) Transporte Urbano de Salvador tem presença de baratas (Duas vezes experimentei a sensação desagradável de uma barata sobre a minha mão).
B) Os ônibus nem sempre param no ponto.
C) Os ônibus são movidos à Diesel.
D) Ônibus são motorizados.
E) Quase sempre estamos tensos no ônibus, de pé e tentando não cair.
F) O preço, não atende à condição da população, principalmente por se tratar de um serviço publico.
G) Não há condição física para apreciar a cidade de Salvador.
H) Começa o dia cansado.
I) Logo que cheguei em Salvador usava duas formas de locomoção que tomavam boa parte do meu tempo, andava e usava o onibus. Naquele período não era inteligente o suficiente para pensar em algo que já tiverá passado pela cabeça de Leonardo da Vinci.

Nos últimos dois anos usei massivamente o onibus e tive a sorte de vir algumas dezenas de vezes de carro com alguns amigos (Carol, Luciana e Marcão). Estes amigos utilizam horários alternativos o que minimiza o impacto do carro no transito. Além disso, como me davam carona (embora por vezes o percurso aumentasse) o impacto do uso do automovel também era reduzido - aqueles dias, minha vida ficou mais prática, devo admitir. Mas como não sou um homem prático e tenho o dever de pensar em outras soluções, como p.ex. morar um pouco mais perto da minha atividade mais frequente, suprimiu o possível desejo de ter um carro. Então, enquanto não tiver tentado morar perto de minha atividade mais frequente, não tenho motivos nobres o suficiente para dizer que esgotei minhas possibilidades para justificar a compra de um automovel.

Percurso atual de casa para o trabalho: 10,1Km
Tempo disponível para deslocamento durante o dia 80min.
O trecho Amaralina-Federeção não tem ciclovia, a minha integridade física fica mais comprometida.
Ainda não há bicicletário no local de trabalho.
Será impraticável pela corrida pois gastaria mais que 1 h, acredito!
A solução da moda verde é a bicicleta, então poderia voltar para velha guarda do ciclismo. Entretanto, estou destreinado, desde que cheguei aqui não tive um ambiente adequado para andar de bicicleta o que me fez doar a minha, e me tornei este "atleta" da corrida que a cada dois meses pratico 15 dias de corrida!Lamentável!
Mesmo com estas dificuldade, a troca do uso de combustivel fossil pelo uso do corpo humano alimentado adequadamente torna esta solução eficiente. Vale lembrar que é possível percorrer o trecho de 10km de bicicleta em menos de 40 min. Além disso, podemos apreciar os detalhes das ruas e reclamar melhor a qualidade da nossa cidade.
Quanto a segurança, o que posso dizer é que não mudanças sem atitudes arriscadas. Não podemos querer uma cidade com ciclovias e outras alternativas se não usamos ao menos o transporte coletivo. Ainda não acredito que tornar minha vida totalmente rápida, com um currículo carregado de contribuições acadêmicas me torna um sujeito melhor, uma sociedade melhor, serei mais um que fez muitas coisas, e aqui "coisas" é a melhor palavra. O que desejo neste artigo é pensar como comprar uma bicicleta boa e barata e que atenda a necessidade da mobilidade.

Recentemente vi a melhor relação custo benefício(Ambiental) em uma bicicleta. A Caloi produziu 50 unidades de uma bicicleta chamada Mobilité que guarda as principais qualidades de bicicleta urbana. O pneu não é nem fino demais como de uma bicicleta Speed e nem largo como MTB, tem bagageiro, a qualidade dos componentes é inquestionável Shimano Deore, além de ter um amortecedor dianteiro de boa performance.
Mas a Caloi desenvolveu este modelo de forma de promoção, apenas para divulgar a questão da mobilidade urbana. Esta bicicleta, que tem a assinatura de Renata Falzoni, no máximo será divulgada pela ESPN e internet o que nos leva a imaginar que a divulgação que a Caloi tem interesse não será tão efetiva. Resumindo este cenário de falta de modelos de bicicletas para mobilidade urbana me deixou curioso quando a relação de eficiência no ciclismo como mobilidade urbana.

Perguntas:

1) Qual a distância média percorrida por um trabalhador para chegar ao trabalho?
2) Quais os cenários de variação de cotas ao longo do percurso sobre uma bicicleta?
3) Qual a média de aproveitamento de um ciclista que sai de uma cota z1 > z2 sem mudança de inclinação?
4) Quais são os limites de velocidade?
5) Qual a eficiencia do nosso corpo na transformação de alimento em trabalho?
6) Que tipo de alimento o homem come?
7) Qual a qualidade dos alimento?
8) Quais são os elementos usados na construção da bicicleta? Qual a energia média gasta neste processo de produção? Qual é a qualidade do combustivel?
9) Qual a bicicleta mais adequada para um ambiente corrosivo?
10) Quais são os impactos sobre o corpo humano quando submetido ao uso da bicicleta para locomoção urbana?
11) Qual o impacto social?
12) A compra da bicicleta conduz ao consumo de algum componente extra?
13) A manutenção da bicicleta é custosa?
14) Por que conseguimos gastar milhões com skytrain e não podemos construir um skycycle?
15) O que nos falta para construirmos veículos coletivos movidos por vários ciclistas?
16) Como fica a questão da acessibilidade quando introduzimos uma parcela significativa do transporte urbano com veículos não automotivos?
17) A saúde publica e os cofres publicos são beneficiados pelo uso de veículos não automotivos?
18) Quanto devemos melhorar nosso transporte urbano sobre um cenário grave?
19) Qual o limite de crescimento de uma cidade para que hajam soluções possíveis ao transporte publico?
20) A mobilidade não automotiva reduz o consumo de água?


Inicialmente, vou tentar elaborar algumas hipóteses sobre estas questões e talvez eu descubra à medida que eu familiarizar sobre o assunto que algumas dessas questões estejam avançadas, então vou me concentrar nas questões práticas do ciclo de vida da bicicleta. Se tiverem contribuições por favor me ajudem nos comentários...Indiquem livros.

Atualizações...

Depois de um retorno imediato de um amigo para estas questões ele acabou contribuindo parcialmente em alguma delas podem conferir nos comentários. Depois do estimulo dele acrescento um site com uma lista de boas práticas no transito.

http://sjciclismo.wordpress.com/2008/08/09/10-dicas-para-um-ciclista-esperto/